quarta-feira, 6 de outubro de 2010


















Chupa e engole

A madrugada é silenciosa,
E quente.
Uma poesia flora,
Na minha mente.

A caneta desliza,
Sobre o caderno.
Formando a escrita.
Rimando versos.

Contexto ideológico amplo.
Que atravessa fronteiras.
De um patamar profano.
Penetrando na cabeça.

Manifesto que todos conseguem ouvir.
Mas que poucos conseguem sentir.

Ideais que se fortalecem a outras centenas.
Que pros porra é problema.

Qualquer um consegue rimar,
Criar, poetizar, falar.
A desgraça, a dor, o ódio, a felicidade, o amor,
Tudo o que ha.
Mas são poucos que conseguem se engajar.

Rimar é o de menos.
Difícil é sobreviver em meio aos venenos.

Zé povinho bate no peito e fala, fala, fala.
Grita contestando minhas palavras.

Se consegue porra, então mostre.
Não fique escondido, trancafiado como se vivesse em um cofre.

Se cada frase que escrevo é igual,
A que você ouviu falar, ou viu escrita.
Por que continua nessa mesma rotina.

Ignorantes não conseguem interpreta, entender.
Depois vem contradizer.

Posso parecer ridículo,
Mas não sou puto.
Acha-se tão culto?
Não compreende um terço do meu mundo.

Antes de criticar uma letra da minha escrita.
Saiba que isso fortalecera em dobro minha rima.

Chupa e engole.
Injete, beba meu sangue e caia de overdose
Eu tenho a vida da morte.
E a escrita que se fortalece a cada estrofe.



                                          Fredy letras

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