quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Como? ... Infância?
De sorriso sincero e inocente.
Condenadas pela ignorância da gente.
O que deveria ser esperança de vida.
Um menino?
Uma menina?
Ficou junto à agulha de crochê na lata de lixo.
Paz?
Imaginamos está dando.
Achamos não ser nada quando á vemos chorando.
A essência do seu amor.
Dar-lhe sonhos e imensidão.
Em ser doutor.
Jogar na seleção.
Cadê o livro, o caderno o lápis?
Tudo o que vejo é são cachimbos improvisados com crack.
Cresceu sem o pai.
Armazenou revolta.
Para onde ele vai?
Espero que tenha volta.
Sua mãe é tudo.
Que lhe fortalece em ser alguém no mundo.
A sociedade é perversa cheia de ganância.
Tiraram-lhe a força sua infância.
Ah roubaram e fizeram lhe acreditar.
Que para tê-la de volta o caminho era se escravizar.
Não teve tempo de brincar.
Quando foi brincar já era de verdade.
Veio ah engravidar.
Ficou mal vista pela humanidade.
Julgamo-las imaginando que elas estejam erradas.
Mas o problema não é o feto.
É a nossa raça.
Que não ensinou ah elas o que era o certo.
Sabe o que é ter amor de pai e mãe?
Se sim agradeça ao senhor.
Pois não tive o de pai e quando fui sentir o de mãe já estava petrificado meu amor.
Fredy letras
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