domingo, 7 de novembro de 2010
















A busca do saber ignorante

Ignorância humana.
Sem uma dimensão de vida.
Sonhos cultivados na lama.
Que brota em meio a carniça.

Não sei se sinto as ondas do mar.
Ou ondas magnéticas.
Tudo se resume em mensagem subliminar.
Demônios brigam por nossas almas atrás das celas.

Vinil.
Fita cacete.
O mundo evoluiu.
Assina seu talão de cheque.

Cd.
Dvd.
Blu ray.
Liga a lcd.
Aperte o play.

Veja são crianças fumando crack.
Mas para você que se foda.
Vai até o shopping passar o máster card.
Acabar com a depressão comprando roupa.

Pega sua célula e faça uma clonagem.
Pegue seu ifone e faça uma conexão bluetooth.
Vá jogar counter strike.
Sair matando but.
Enquanto outros matam de verdade.
Troca socos e chutes.
Pra tomar do boy na brutalidade.
Seu notebook.

Todo seu kbytes, megabytes.
Giga.
Não cabe a dor de quem cresceu sem o pai.
Cresceu sozinho na vida.

O mundo se tornou artificial.
Células sintéticas.
O poder digital.
A vida a base da energia elétrica.

A ponta do dedo o toque digital.
A ponta do dedo do poeta a poesia marginal.

Em um universo robotizado.
A morte humana é apenas matéria prima para adubo cremado.

Ponto de vista contemporâneo.
Visto através de um monitor.
Com quem está teclando?
Perdemos a essência do dialogo no computador.

Centenas de amigos.
No Msn, Orkut.
Diga-me qual está contigo?
Do Yahoo ou do facebook.

Dêem-me um chock.
E me explique o que é internete explore.
Informação para fortalecer os corre.
Ou manual para pedófelo.

Salas de bate papo.
Web cam, twitter.
O homem foi capaz de ir ao espaço.
Mas sua maior prova de amor foi criando Bin Laden, Hitler.

Não conseguimos ser capazes de amar.
Demonstrar um simples afeto.
Achamos mas fácil construir arma nuclear.
E estraçalhar feto.

Não somos capazes de sorrir para vida.
Somos os principais patrocinadores da indústria química.

Em seu laboratório a composição de destruição em massa.
No meu a escrita ideológica que salva.




                                                         Fredy letras

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